Data reforça a urgência de reduzir resíduos e adotar práticas sustentáveis na produção têxtil
Neste sábado, 30 de março, o mundo celebra o Dia Internacional do Lixo Zero, data estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) para conscientizar sobre a necessidade de reduzir a produção de resíduos e adotar práticas sustentáveis na gestão do lixo. Em 2025, a campanha foca na indústria da moda e nos têxteis, setores que exercem grande impacto ambiental.
A produção de roupas utiliza milhares de produtos químicos, muitos deles nocivos para a saúde e para o meio ambiente. Além disso, demanda altos volumes de recursos naturais, como terra e água, e contribui significativamente para a emissão de gases de efeito estufa, intensificando a crise climática. No entanto, apesar dos impactos, a fabricação de vestuário segue em ritmo acelerado, alimentando um ciclo de desperdício alarmante: a cada segundo, o equivalente a um caminhão cheio de roupas é incinerado ou descartado em aterros sanitários.
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Para reverter essa realidade, é fundamental adotar uma abordagem mais sustentável, alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), especialmente no que se refere ao consumo e à produção responsáveis. Iniciativas como a Carta da Indústria da Moda para a Ação Climática, promovida pela ONU, e o Pacto da Moda, lançado pelo governo francês, reúnem empresas, associações industriais e a sociedade civil na busca por soluções para tornar o setor mais sustentável.
O Conselho Consultivo das Nações Unidas sobre o Lixo Zero também atua para reduzir o desperdício têxtil e contribuir para o cumprimento dos ODS. No entanto, especialistas alertam que ainda é necessário um esforço coletivo para promover mudanças concretas. Os consumidores podem fazer sua parte escolhendo marcas comprometidas com a sustentabilidade, enquanto jovens e organizações da sociedade civil desempenham um papel essencial na defesa de práticas responsáveis. Já os governos devem estabelecer regulações que incentivem a produção sustentável e assegurem empregos dignos, enquanto as empresas precisam investir em economia circular, redução de resíduos e eficiência no uso de recursos.
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Fonte: Diário do Caeté