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Imagem:: Reprodução/ José Cruz/Ag. Brasil

PF investiga ligação de intoxicação por metanol com crime organizado

A Polícia Federal (PF) iniciou uma investigação para apurar a possível ligação entre grupos do crime organizado e a recente onda de intoxicações por metanol no Brasil. Os casos, registrados em diferentes estados, têm causado preocupação nas autoridades de saúde e segurança pública.

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Segundo a PF, há indícios de que bebidas alcoólicas falsificadas, contendo metanol — substância altamente tóxica e imprópria para consumo humano — estejam sendo produzidas e distribuídas por facções criminosas. A ingestão desse composto pode causar graves sequelas, como cegueira, falência renal e até a morte.

O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, informou nesta terça-feira (30) que já foi instaurado inquérito policial para investigar as circunstâncias envolvendo os casos de intoxicação por metanol identificados no estado de São Paulo. Segundo ele, a corporação investiga, inclusive, a ligação da adulteração de bebidas alcoólicas com o crime organizado.

“Dentre as razões, a questão da interestadualidade [há indícios de distribuição fora do estado de São Paulo] e a possível conexão com investigações recentes que fizemos, especialmente no estado do Paraná, com outras duas de São Paulo, em razão de toda a cadeia de combustível, onde parte disso passa pela importação de metanol pelo Porto de Paranaguá”, explicou.

O diretor da PF disse que a investigação dirá se há conexão com o crime organizado baseado em operações anteriores, e que o trabalho será integrado com a Polícia Civil de São Paulo.

“A gente vai buscar trabalhar de maneira integrada. São investigações que se complementam com investigações na parte administrativa, com investigação a cargo também da Polícia Civil de São Paulo”, disse.

A PF trabalha em conjunto com o Ministério da Justiça, órgãos de vigilância sanitária e polícias estaduais para rastrear os responsáveis pela produção e distribuição das bebidas adulteradas. Uma das linhas de investigação aponta que o crime organizado estaria usando a falsificação como forma de financiamento paralelo às atividades de tráfico de drogas e contrabando.

A Anvisa emitiu um alerta à população para que evite bebidas de procedência duvidosa e sem registro oficial. A recomendação é comprar apenas produtos com selo de controle fiscal e em estabelecimentos confiáveis.

As investigações seguem sob sigilo, e a PF promete ampliar as operações de fiscalização e repressão nas próximas semanas.

Fonte: Agência Brasil

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