Vinte e dois policiais civis do Pará que participaram da “Operação Sem Fronteiras”, realizada na última quinta-feira (23), no Rio de Janeiro, foram condecorados com a medalha Láurea do Mérito Operacional, nesta terça-feira (28), pelo governador Helder Barbalho. A ação policial resultou na morte do líder do Comando Vermelho do Pará, Leonardo Araújo, conhecido como “L 41”.
No ato da entrega, Helder Barbalho reforçou a importância dos resultados positivos da operação, que foram possíveis a partir da integração entre as polícias dos dois estados e os reflexos dela para o país. “Esta missão simboliza a importância da interlocução entre estados do Brasil para o combate à criminalidade. Tivemos um conjunto de ações que nos permitiu ter êxito, o que reforça a competência das nossas instituições policiais e é uma demonstração que o Estado, com todos os poderes constituídos, é mais forte no combate à criminalidade”, disse Helder Barbalho.
O delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Walter Resende, destacou que o resultado da operação é reflexo dos investimentos feitos pelo governo na área de segurança. “É um momento importante para nossos policiais, que atuaram à frente de muitas etapas desta operação e de forma integrada com as forças do Rio. Essa forma de combate ao crime organizado só é possível a partir dos investimentos feitos pelo Governo no Estado em todo o sistema de segurança pública”, frisou Walter Resende.
Além dos agentes paraenses, o reconhecimento concedido pelo Governo do Pará também foi estendido a representantes da polícia civil e do governo do Rio de Janeiro, que deram apoio para a realização da operação, desde as fases de planejamento até a execução. Mais de 100 policiais dos serviços de Inteligência (Nip PA/RJ), de Operações e Recursos Especiais (Core PA/RJ) e Batalhão de Operações Especiais (Bope/RJ) participaram da ação no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo (RJ).
Integração Pará e Rio de Janeiro
O coordenador da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil do Rio de Janeiro, o delegado Fabrício Oliveira, esteve na cerimônia de condecoração e ressaltou o papel dos agentes paraenses durante a operação. “Nossa integração tem sido muito forte nos últimos anos. Sabíamos da importância dessa ação, que foi muito positiva por ter sido realizada em um locais de mais difícil acesso do Rio de Janeiro. Mas tivemos um planejamento muito bem feito e conseguimos surpreender os criminosos”, complementou Fabrício Oliveira.
Ao final da operação, 13 pessoas investigadas por associação à organização criminosa morreram em confronto com as polícias. Um deles estava entre os mais procurados do país e era líder do grupo no Pará, Leonardo Araújo, o “L 41”, ordenando uma série de ataques a agentes da segurança pública, além de comandar o tráfico de drogas, armas e extorquir comerciantes locais mediante sequestro.
Fonte: oliberal