Os consumidores paraenses poderão sofrer impacto no orçamento a partir de abril, por conta de uma previsão de alta na casa dos 5,6% no preço dos remédios, segundo o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma). Esse aumento se dá com base nas regras do reajuste anual, que ocorre todos os anos, no dia 1º de abril, sempre definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), ligada à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Embora não haja um percentual bem definido para os reajustes no Pará, a expectativa de farmacêuticos e consumidores é de que os medicamentos fiquem, de fato, mais caros.
Reajuste
O percentual de 5,6% considera a inflação oficial do último ano, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que fechou no mesmo número.
Além disso, outros três fatores também colaboram para a medida – nível de produtividade do setor farmacêutico, impactos de itens que ficam fora do IPCA e concorrência do mercado – mas, neste ano, existe a expectativa de que esses índices fiquem zerados, portanto, só deve valer a inflação.
A alta em questão incide sobre o preço máximo que pode ser cobrado pelo remédio, não necessariamente sobre o valor praticado nas farmácias. O reajuste pode começar a ser sentido no final de abril, de acordo com a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), sendo que o reajuste não é automático nem imediato.
Como conseguir descontos em medicamentos
Programa Farmácia Popular do Brasil (PFPB):
Iniciativa do governo federal que visa complementar a disponibilização de medicamentos por meio de parceria com farmácias e drogarias da rede privada. Os tratamentos disponibilizados no programa são para diabetes, asma e hipertensão e, de forma subsidiada, para dislipidemia, rinite, doença de Parkinson, osteoporose, glaucoma, anticoncepção e fraldas geriátricas. Nesses casos, o Ministério da Saúde paga parte do valor dos medicamentos (até 90%) e o cidadão paga o restante.
O paciente deve comparecer a um estabelecimento credenciado, identificado pelo adesivo com a logomarca do Programa Farmácia Popular do Brasil (PFPB), apresentando documento oficial com foto e número do CPF ou documento de identidade em que conste o número do CPF; e receita médica dentro do prazo de validade, tanto do SUS quanto de serviços particulares.
Programas de fidelidade de farmácias ou drogarias:
Neste caso, basta criar um cadastro junto à empresa, na hora da compra, informando o CPF. Nas compras seguintes, a farmácia mostrará descontos a que o cliente tem direito por já fazer parte do clube de vantagens.
Programas de fidelidade em laboratórios:
Na maioria dos casos, para conseguir o desconto, basta se cadastrar no site do programa do laboratório de interesse e informar dados pessoais, como endereço e CPF, além de receita médica e CRM do médico. Confira lista de programas:
- Faz Bem
- Programa Viva
- Programa Mais Pfizer
- Vale Mais Saúde
- Bayer para você
- Saúde em evolução
- Viver Mais
Fonte: Oliberal