Marujas, marujos, pesquisadores e autoridades estiveram presentes na reunião com técnicos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) sobre o processo de registro da Marujada de São Benedito como patrimônio cultural do Brasil, realizada na tarde deste sábado (27). O encontro faz parte da programação que pode tornar a Marujada de São Benedito reconhecida como patrimônio nacional.
Durante o evento, foram apresentadas as equipes que trabalham no inventário da Marujada desde 2019, técnicos do IPHAN, representantes da Prefeitura de Bragança na pessoa do Vice-prefeito Dr. Mário Júnior, membros da Irmandade de São Benedito de Bragança, presidentes, capitães e capitoas das marujadas de cidades da região, como Tracuateua, Augusto Corrêa, Capanema, Quatipuru, Primavera e Ananindeua.
A Marujada de São Benedito de Bragança já é reconhecida desde 2009 como Patrimônio Cultural e Artístico do Pará e devido a grandiosidade da festividade em toda a região, em 2019 o IPHAN, em parceria com a Faculdade de História da UFPA – Campus Bragança, deram início ao inventário para registro da Marujada como Patrimônio Cultural do Brasil.
O encontro contou com uma exposição de como funciona o processo para o reconhecimento do patrimônio, apresentação de um documentário sobre a Marujada de São Benedito, danças tradicionais e discussões acerca do tema. Um dos destaques foi qual o nome que definirá a Marujada de São Benedito caso seja reconhecida como patrimônio cultural do Brasil pelo IPHAN, o mais citado por membros das irmandades foi “Marujada de São Benedito da Região Bragantina”, mas também foram sugeridos “Marujada de São Benedito do Estado do Pará”, Marujada de São Benedito do Pará”, Marujada dos Caetés” e “Marujada Paraense”.
Um relatório produzido por técnicos do IPHAN deverá ser enviado ao Conselho do órgão para apreciação e deliberação.
Acompanhe as entrevistas:
Fonte: Diário do Caeté