O gerente-executivo de Reservas da Petrobras, Tiago Homem, reforçou que a empresa continua com seus planos de avançar sobre a Margem Equatorial, considerada a próxima fronteira para a exploração e produção de petróleo. Durante sua participação no seminário “Brazil Energy Summit 2023”, realizado no Rio de Janeiro nesta semana, o executivo destacou a importância dessa região para o futuro da atividade da Petrobras.
Embora sem mencionar os órgãos governamentais envolvidos, Tiago Homem reconheceu a discussão em torno da perfuração da área para a exploração de petróleo. Ele sugeriu que a Margem Equatorial é uma parte natural do desenvolvimento da Petrobras, uma vez que as atividades nas bacias sedimentares do Sudeste estão começando a “amadurecer”. A produção do pré-sal, por exemplo, espera-se que entre em declínio no início da próxima década, o que torna essencial para a Petrobras buscar novas reservas para renovar seu portfólio.
Bacia na margem equatorial é estratégica, segundo a Petrobras
O gerente-executivo ressaltou que a empresa está em uma fase mais madura em termos de exploração no Sudeste e está planejando o movimento para a Margem Equatorial, já que as bacias nessa região estão em um estágio de desenvolvimento mais inicial. A Petrobras está empenhada nesse movimento, demonstrando grande determinação em sua estratégia.
Além disso, Tiago Homem informou que a Petrobras também tem como foco uma descoberta “importante, com volumes bastante significativos” na Colômbia. Isso mostra que a empresa está buscando oportunidades além das fronteiras do Brasil, ampliando suas operações e consolidando sua posição como uma das principais empresas de energia da América Latina.
Com sua visão voltada para o futuro, a Petrobras continua a investir em pesquisa e exploração para garantir o suprimento de petróleo e o crescimento sustentável da empresa. A busca por novas reservas na Margem Equatorial e a busca por oportunidades internacionais são parte integrante da estratégia da Petrobras para se manter competitiva no mercado global de energia.
Fonte: Oliberal