Na última segunda-feira (9), o ex-deputado federal e empresário Wladimir Costa foi condenado a 12 anos de reclusão pelo Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA), em decorrência de uma série de crimes, incluindo violência política de gênero, perseguição, violência psicológica contra a mulher, difamação majorada e extorsão. A decisão vem após sua prisão, ocorrida em 18 de abril de 2024, no Aeroporto Internacional de Belém, quando foi detido pela Polícia Federal sob a acusação de reiterada prática de crimes eleitorais.
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Wladimir Costa foi acusado de ofensas e violência política contra a deputada federal Renilce Nicodemos (MDB-PA), incluindo agressões verbais nas redes sociais, o que resultou em sua prisão preventiva. A nova sentença proferida pelo TRE-PA detalhou as penas atribuídas ao ex-deputado: 4 anos por violência política de gênero, 1 ano por perseguição, 1 ano por violência psicológica contra a mulher, 1 ano por difamação majorada e 5 anos por extorsão.
Além da condenação à reclusão em regime fechado, devido à pena superior a oito anos, Wladimir Costa foi multado em R$ 175.088 mil, correspondente a 124 dias-multa, com valor calculado com base no salário mínimo.
A defesa de Costa, representada pelo advogado Alberto Boulhosa, anunciou que irá recorrer da decisão, classificando a pena como “extremamente exasperada”. Entretanto, a Justiça negou a possibilidade de recorrer em liberdade, mantendo a prisão preventiva do ex-deputado, que permanece detido desde abril.
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Fonte: Diário do Caeté