Uma bebê de 7 meses morreu após ter sido abusada sexualmente no município de São Geraldo do Araguaia, sudeste do Pará. A criança deu entrada no Hospital Municipal dia 8 de fevereiro, mas devido o quadro de saúde ser grave, foi transferida para o Hospital Regional Público do Sudeste Dr. Geraldo Veloso, em Marabá. A criança faleceu sete dias depois.
De acordo com a certidão de óbito, a causa da morte foi choque séptico e lesões na região da vulva e anal.
O Conselho Tutelar de São Geraldo do Araguaia foi acionado pelo setor de Assistência Social do Hospital Municipal assim que a criança deu entrada na casa de saúde por suspeita de maus tratos e abusos. A família mora na zona rural do município.
“Os conselheiros tutelares realizaram visita na residência da genitora da criança que tinha falecido, devido ter outra criança de três anos de idade. No momento da visita estava presente a avó, a mãe da criança (que apresenta problema mentais) e uma tia, que afirmou que tinha ficado sabendo que sua sobrinha (vítima) havia sido abusada sexualmente, por isso veio a óbito. Afirmou que estava esperando a certidão de óbito, para saber de fato a causa da morte da criança”, diz um trecho do relato.
No dia 6 de março, a mãe da criança enviou para o Conselho Tutelar a foto da certidão que confirma a causa da morte por abuso sexual.
O relatório do Conselho Tutelar de Marabá diz que a criança estava acompanhada de uma amiga próxima da família do genitor, que informou que a mãe teria problemas psicológicos e que não tinha nenhum cuidado com os dois filhos.
A conselheira Ana Quele Silva Melo foi até o leito onde a criança estava e a viu com manchas no corpo e uma marca no abdômen, “tipo um furo de prego”.
O Conselho Tutelar informou ao Ministério Público do Estado que assim que soube do caso, enviou um ofício para a Delegacia de Polícia Civil e para o CRAS de São Geraldo, que informou que a família está sendo acompanhada.
Até o momento, não há nenhuma informação sobre quem poderia ter abusado sexualmente a criança.
A Polícia Civil de de abrir um inquérito pra apurar quem abusou sexualmente da criança.
Fonte: Roma News