Há exatos cinco anos, em 26 de fevereiro de 2020, o Brasil registrava oficialmente o primeiro caso de COVID-19, marcando o início de um período desafiador na história do país.
O paciente era um homem de 61 anos que havia retornado da Itália, um dos primeiros epicentros da doença na época. Ele procurou atendimento médico no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. A notificação ocorreu em plena terça-feira de carnaval, no dia 25 de fevereiro, e, apesar da gravidade da pandemia que se desenrolava pelo mundo, o paciente conseguiu se recuperar.
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Hospitais em diversas capitais já se organizavam para a chegada do vírus, mas a dimensão da crise ainda era incerta. Somente no Pará, a COVID-19 causou quase 20 mil mortes, com um total de 905.901 casos confirmados, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (Sespa).
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) identificou os primeiros registros da doença em dezembro de 2019, quando uma síndrome respiratória de origem desconhecida começou a se espalhar em Wuhan, na China. Naquele momento, ainda não se sabia exatamente como o vírus era transmitido ou sua real origem.
Cinco anos após o primeiro caso no Brasil, cientistas ainda buscam compreender totalmente as origens e mutações do vírus. A OMS aponta que a teoria mais aceita é a de que a contaminação inicial ocorreu por meio do contato com animais silvestres vendidos em mercados de Wuhan, desencadeando uma pandemia que afetou milhões de pessoas ao redor do mundo.
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Fonte: Diário do Caeté