O governo brasileiro condenou a interceptação de embarcações civis por parte de Israel, ocorrida em águas internacionais, durante a missão humanitária conhecida como “Flotilha Global pela Liberdade – Missão Sumud”, que se dirigia à Faixa de Gaza.
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Segundo nota oficial do Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty), divulgada em 2 de outubro, a ação israelense violou o direito marítimo internacional, especialmente a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, e resultou na detenção arbitrária de ativistas pacíficos, entre os quais estavam 15 cidadãos brasileiros.
“O governo brasileiro condena a interceptação das embarcações […] em águas internacionais, e considera arbitrária a detenção de ativistas pacíficos, entre os quais se encontram cidadãos brasileiros”, afirmou o Itamaraty na nota oficial.
Entre os detidos estão a deputada federal Luizianne Lins (PT-CE) e a vereadora Mariana Conti (PSOL-SP), além de outros ativistas brasileiros. O Itamaraty confirmou que acompanha o caso e mantém contato com autoridades israelenses para garantir a segurança dos detidos e acesso consular.
A nota também ressalta que “operações humanitárias não devem ser obstadas ou criminalizadas” e que o governo brasileiro está comprometido com os direitos humanos e o direito internacional humanitário.
Até a última atualização, os detidos estavam incomunicáveis, segundo familiares e organizações ligadas aos ativistas. A imprensa local relatou que as embarcações foram abordadas pela marinha israelense em alto-mar e levadas ao porto de Ashdod, em Israel.
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Fonte: Diário do Caeté