O Ministério da Saúde (MS) anunciou que o Brasil ultrapassou a marca de 700 mil mortes causadas pela covid-19, nesta terça-feira (28). A pandemia completou três anos no último dia 11 de março e trouxe muitos impactos para a vida dos sobreviventes e daqueles que perderam alguém para a doença.
O MS destaca que a vacinação é a principal forma de combater a crise sanitária e proteger contra casos graves e óbitos causados pela doença. Para aumentar as coberturas vacinais contra a covid-19, a pasta lançou o Movimento Nacional pela Vacinação no fim de fevereiro, aplicando mais de 6 milhões de doses de reforço bivalentes até agora.
Vacinas salvam vidas
Todos os integrantes dos grupos prioritários podem receber o reforço com a vacina bivalente. A dose oferece proteção contra a variante original do vírus causador da covid-19 e contra as cepas que surgiram posteriormente, incluindo a Ômicron, variante de preocupação no momento.
Os grupos prioritários são:
- idosos de 60 anos ou mais de idade,
- população privada de liberdade,
- adolescentes cumprindo medidas socioeducativas,
- funcionários do sistema de privação de liberdade,
- gestantes e puérperas,
- trabalhadores da saúde.
A vacina também está disponível para adolescentes a partir dos 12 anos e adultos dentro dos grupos prioritários:
- pessoas vivendo em instituições de longa permanência e seus trabalhadores,
- imunocomprometidos,
- indígenas,
- ribeirinhos,
- quilombolas,
- pessoas com deficiência permanente.
Para receber o imunizante, é preciso ter completado o esquema primário com as vacinas monovalentes e respeitar um prazo mínimo de quatro meses desde a última dose recebida. O Ministério da Saúde reforça que tanto as vacinas monovalentes quanto as bivalentes têm segurança comprovada e são igualmente eficazes na proteção contra o coronavírus.
A pasta destaca que quem ainda não completou o ciclo vacinal ou está com alguma dose em atraso pode procurar uma unidade de saúde para se vacinar, mesmo que não esteja no grupo prioritário.
Fonte: Oliberal