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Imagem: Reprodução/Bruno Cruz / Ag. Pará

Brincar é um direito: iniciativas paraenses reforçam o valor da infância e da inclusão

No Pará, projetos públicos e comunitários mostram que o ato de brincar vai além da diversão — é uma ferramenta de aprendizado, convivência e desenvolvimento social.

Brincar é um direito garantido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como essencial ao desenvolvimento humano. No Pará, diferentes iniciativas públicas e sociais reafirmam essa importância, transformando o ato de brincar em ação educativa e de inclusão.

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Em Belém, a Fundação Escola Bosque (FUNBOSQUE) mantém uma brinquedoteca pedagógica que recebe crianças da Educação Infantil com atividades voltadas ao desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo. Segundo a instituição, o espaço é um dos mais antigos do município e promove oficinas de artes, contação de histórias e jogos educativos, integrando lazer e aprendizado.

Na região nordeste do estado, a Universidade Federal do Pará (UFPA) – Campus Bragança também desenvolve projetos de extensão voltados à infância. Segundo relatório elaborado por discentes da instituição e registrado no repositório institucional da UFPA, um desses projetos promoveu a reorganização do espaço da brinquedoteca da Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Primeira Infância, com atividades que fortaleceram o vínculo entre escola e comunidade. Os resultados apontaram melhorias na socialização, na criatividade e na frequência escolar das crianças envolvidas.

Em âmbito estadual, as Usinas da Paz, programa coordenado pela Secretaria de Estado de Articulação da Cidadania (SEAC), realizam ações lúdicas e culturais gratuitas em diversos municípios paraenses. Nas unidades de bairros como Terra Firme e Cabanagem, em Belém, são promovidas brincadeiras, oficinas de arte, apresentações teatrais e distribuição de brinquedos em datas como o Dia das Crianças, atendendo centenas de famílias.

Essas iniciativas, segundo educadores e assistentes sociais envolvidos, reforçam o brincar como ferramenta de inclusão, convivência e aprendizado coletivo — especialmente em regiões periféricas e comunidades com pouco acesso a espaços de lazer.

De acordo com a Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, políticas públicas que garantem o direito ao brincar contribuem diretamente para o desenvolvimento emocional, físico e social das crianças. No Pará, esse movimento ganha força com a integração entre escolas, universidades e programas sociais.

*É proibida a reprodução deste conteúdo

Fonte: Diário do Caeté

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