Representantes da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) estiveram na manhã desta sexta-feira, 21, com o Ministério da Saúde para uma reunião técnica sobre a situação das doenças transmissíveis no Pará. Representantes de Belém, Ananindeua, Marituba e Benevides puderam expor as dificuldades da Atenção Primária, trocar experiências e compreender como as ações bem sucedidas de saúde que vem sendo executadas podem ser expandidas para os demais municípios paraenses.
Segundo a diretora de Vigilância em Saúde da Sespa, Alessandra Bentes, o Pará possui especificidades geográficas e populacionais que dificultam a realização de algumas ações de saúde, o que justificativa a importância de ações de integração entre as três esferas que compõem o Sistema Único de Saúde (SUS).
“A presença dessas especificidades no Estado, que é grande e possui dificuldades de acesso, precisa ser enxergada pelo Ministério da Saúde. Esta foi uma reunião de aproximação entre a Sespa e o MS, pois o Pará busca estar na vanguarda das políticas ministeriais para melhorar a saúde do Estado. Com esta reunião queremos mostrar a nossa voz, nossos desafios e buscar soluções para que esses desafios sejam efetivamente solucionados”, disse a diretora.
O encontro, que ocorreu na sede da Sespa, Nível Central, em Belém, buscou um diagnóstico da situação atual do Estado com diferentes perspectivas das esferas municipal e estadual e que deve gerar dados. O intuito das equipes é trabalha-los de forma qualitativa, e não apenas quantitativa. “A partir de agora nós vamos criar grupos de trabalho dentro de algumas dificuldades que já foram elencadas e que nós já temos conhecimento para discutir junto ao Ministério da Saúde as possíveis soluções. Neste momento, nosso foco é no planejamento e na integração”, completou a diretora.
As reuniões de alinhamento com Ministério da Saúde e representantes, inclusive de unidades hospitalares, estão ocorrendo desde a última quinta-feira (20).
“Na reunião de hoje, nós ouvimos relatos de problemas já antigos, mas é sempre importante ouvir de quem está trabalhando diretamente nos municípios e está atuando na Atenção Primária tudo que está afligindo e as principais dificuldades para realizar o trabalho. Fizemos uma lista de situações operacionais que já podem ser internamente resolvidas e das demandas que serão levadas ao Ministério da Saúde, para investigar melhor os casos e o que deve ser feito para solucioná-los com a nossa intervenção”, disse Cláudio Guedes Salgado, coordenador de Atenção às Doenças Transmissíveis na Atenção Primária à Saúde do Departamento de Gestão do Cuidado Integral da Secretaria de Atenção Primária a Saúde do Ministério da Saúde.
Fonte: Agência Pará