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O principal objetivo do encontro foi alinhar os eixos prioritários que irão compor o tratado de cooperação atualmente em construção entre o Governo do Pará e a Comissão de Trabalho das Guianas (CTG)
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), representada pelo titular da pasta, Paulo Bengtson, deu mais um passo rumo ao fortalecimento das relações bilaterais ao receber, na tarde de segunda-feira (20), o vice-presidente da Coletividade Territorial da Guiana Francesa (CTG) e o delegado ao Desenvolvimento Econômico, Jean-Luk Lewest. A reunião foi conduzida pelo secretário e contou com a presença do representante permanente da CTG no Pará, Christian Haridas, de membros da comitiva diplomática, do diretor de Energia da Sedeme, Mauro Bastos e do assessor Leonardo Lobato.
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O principal objetivo do encontro foi alinhar os eixos prioritários de áreas estratégicas que irão compor o tratado de cooperação atualmente em construção entre o Governo do Pará e a Comissão de Trabalho das Guianas (CTG). A iniciativa busca estreitar o diálogo institucional e promover oportunidades de desenvolvimento econômico sustentável, consolidando avanços e ampliando ações estratégicas que visam fortalecer as iniciativas conjuntas entre os territórios. Outro ponto relevante foi a promoção do intercâmbio cultural, expansão das parcerias em pesquisa científica e inovação tecnológica, com ênfase em soluções sustentáveis para a região amazônica.
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O Produto Interno Bruto (PIB) também foi destacado por Bengtson: “O PIB do Pará é um dos maiores da Região Norte, impulsionado por atividades como a produção de carne bovina, soja e milho”, disse. No primeiro trimestre de 2025, o Estado registrou crescimento de 5,36%, superando a média nacional de 2,85%. Bengtson destacou ainda o reconhecimento internacional da culinária paraense, celebrada pela diversidade de sabores e ingredientes locais.
Jean-Luk Lewest demonstrou interesse em estreitar as relações econômicas com o Pará. “Queremos cooperar no plano agrícola, além de áreas como gás, petróleo, mineração, bioeconomia e outros. Mas tudo começa, sem dúvida, pela conexão logística entre os nossos territórios. É fundamental estabelecer uma infraestrutura de transporte eficiente, que permita o escoamento de mercadorias entre o Pará e a Guiana Francesa”, pontuou.
“Esse processo tem início com o transporte de cabotagem e com a capacidade de interligar nossas economias. Quando essas linhas marítimas forem criadas, será muito mais fácil implementar uma política consistente de importação e exportação. Por isso, considero essencial receber o secretário Paulo Bengtson em Caiena e, se possível, retornar ao Pará para dar continuidade a esse diálogo tão promissor”, acrescentou.
Fonte: Agência Pará
