Embarcação da OceanGate que transportava 5 pessoas havia desaparecido no domingo (18) e partes dela foram encontradas na manhã desta quinta (22) por um robô. Um amigo de dois passageiros já havia confirmado que partes do submarino estão entre os destroços.
A OceanGate, empresa responsável pelo submarino Titan, confirmou o falecimento dos cinco tripulantes que estavam a bordo da embarcação. Em comunicado enviado à CNN Internacional, a empresa expressou suas condolências pela perda da tripulação.
Mais cedo, a Guarda Costeira dos Estados Unidos localizou os destroços do submarino Titan. De acordo com informações da TV norte-americana, os destroços da parte externa do submarino foram encontrados a uma distância de 500 metros da proa do Titanic, a uma profundidade de 3.800 metros.
As vítimas desse trágico acidente são o bilionário britânico Hamish Harding, de 58 anos; o empresário paquistanês Shahzada Dawood, de 49 anos, e seu filho Suleiman Dawood, de 19 anos; Paul-Henri Nargeolet, de 73 anos, especialista em destroços do Titanic e mergulhador; e Stockton Rush, de 61 anos, CEO da OceanGate Expeditions.
Nesta manhã, a sonda canadense Horizon Arctic, acompanhada por dois robôs especializados em exploração submarina, alcançou a profundidade máxima do Oceano Atlântico dentro da área de busca designada, que abrange aproximadamente 20 mil metros quadrados.
O caso do ‘submarino’ Titan
O submarino pertencente à empresa OceanGate, utilizado para expedições aos destroços do Titanic, encontra-se desaparecido. Os destroços do famoso navio, que afundou em 1912, estão localizados a cerca de 600 km da costa do Canadá, a uma profundidade de 3.800 metros.
O veículo submarino desapareceu no domingo, 18. A comunicação com o submarino foi perdida às 1h45min, logo no início da expedição, porém, a empresa só notificou as autoridades sobre o desaparecimento oito horas depois. Guardas costeiras dos Estados Unidos e do Canadá realizaram operações de busca e resgate com o auxílio de helicópteros, navios e sondas controladas remotamente. Inicialmente, havia temores de que a tripulação ficasse sem oxigênio, uma vez que o submarino possuía capacidade de oxigênio para 96 horas.
A OceanGate cobra US$ 250 mil (R$ 1,19 milhão) por passageiro para participar de suas expedições e ter a oportunidade de observar os destroços do navio. O submarino levava, em média, 2,5 horas para alcançar o local dos destroços, situado a uma profundidade de 3.800 metros no Oceano Atlântico.
Fonte: O Liberal