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Imagem: Reprodução/Agência Brasil

Mãe é presa após deixar bebê com irmão de 5 anos para ir a festa no Rio

Uma tragédia envolvendo negligência infantil chocou a Zona Oeste do Rio de Janeiro: uma bebê de 8 meses morreu por sufocamento após ter sido deixada em casa sob os cuidados do irmão, de apenas 5 anos, enquanto a mãe participava de um baile funk. O caso aconteceu no bairro Realengo, e a mulher, identificada como Vanuza Moura, de 23 anos, foi presa em flagrante pela Polícia Civil.

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Desfecho trágico

Segundo relatos, Vanuza saiu de casa durante a madrugada de sábado (9 de agosto) por volta das 2h, com o objetivo de ir a um baile funk. Ela retornou apenas na manhã seguinte, por volta das 8h30, quando encontrou a criança já sem sinais vitais. Imediatamente, levou a bebê à Unidade de Pronto Atendimento de Magalhães Bastos, mas ela chegou morta. A investigação aponta para sufocamento por bronco aspiração como a causa da morte.

Durante a vistoria à residência, foram constatadas condições precárias e perigosas para crianças. A casa ficava em um beco de Realengo, apresentava três andares com escadas sem corrimão, colchões sujos no chão, e um berço improvisado feito com pedaços de madeira de móveis desmontados, cobertas por cobertores e um colchão velho. Sobre uma cômoda, havia uma panela com leite, uma mamadeira e embalagem de macarrão instantâneo, indicando improvisação crítica nas condições de cuidado dos menores. Moradores da região relataram que era comum que Vanuza deixasse os filhos sozinhos em casa para sair, revelando que esse comportamento já havia se repetido anteriormente.

Consequências legais e medidas socioassistenciais

A 34ª Delegacia de Polícia (Bangu), responsável pelo caso, enquadrou Vanuza Moura por abandono de incapaz com resultado em morte, tipificado no Código Penal e sujeito a pena de reclusão de 4 a 12 anos. Após a prisão em flagrante, ela foi encaminhada ao sistema penitenciário, à disposição da Justiça. O Conselho Tutelar foi acionado e o menino de 5 anos foi removido da convivência materna, ficando sob proteção social.

O caso reacende o debate sobre a responsabilidade familiar, os riscos do abandono infantil e a necessidade de políticas eficazes de apoio às famílias em situação de vulnerabilidade. Também evidencia como ambientes inseguros e a ausência de cuidados adequados podem resultar em consequências irreparáveis.

*É proibida a reprodução deste conteúdo

Fonte: Diário do Caeté

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