Apresentação promovida pela Fundação Cultural do Pará destacou a tradição do nordeste paraense
A tradicional Marujada de Bragança emocionou o público da 28ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, na noite desta quarta-feira (20). A apresentação ocorreu no estande da Fundação Cultural do Pará (FCP) e foi um dos pontos altos da programação dedicada à valorização da arte produzida no nordeste do Estado.
“É uma honra fazer parte dessa Marujada e mostrar nossa cultura para quem não a conhece. É muito gratificante ver as pessoas admiradas, perguntando e se encantando com a nossa tradição. A Feira é uma oportunidade de espalhar a cultura paraense, a cultura bragantina, pelo Pará, pelo Brasil e pelo mundo”, destacou a integrante do grupo, Cíntia Gabriele.
Patrimônio cultural que emociona
O público acompanhou com entusiasmo o ritmo e a força da manifestação cultural, reconhecida como patrimônio imaterial do Estado do Pará. A professora de História Rosy Anne Soares, que retornou ao Pará após dez anos, destacou a emoção do reencontro com a tradição.
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“É a primeira vez que volto a visitar a Feira depois de muitos anos fora do Estado e fiquei muito feliz ao encontrar a Marujada. É uma manifestação única, que só o Pará consegue mostrar, e me impressionou muito ver esse patrimônio sendo celebrado aqui”, relatou.
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Programação segue com homenagem ao sudoeste paraense
Nesta quinta-feira (21), o estande da FCP será dedicado à produção artística do sudoeste do Pará. A programação inclui:
- Workshop de Fusionagem Plástico: Arte e Moda, com Ana Luz Dias (FCP);
- Sessão de autógrafos do livro “Os Impactos das Mudanças Climáticas: A Estratégia do Urbanismo Ecológico”, de Sebastião Ribeiro Xavier Júnior;
- Bate-papo “Produção de Conteúdos de Mídias Móveis”, com Diogo Vianna (FCP) e mediação de Célia Pinto (FCP);
- Diálogo sobre a curadoria e produção da Festa Literária Internacional do Xingu (FLIX);
- Lançamento do livro “Mulheres Migrantes na Amazônia: Trajetórias e Protagonismo na Transamazônica”, de Maria Ivonete;
- Sessões de autógrafos com João de Castro (“Anônimos da História”) e Bira Lima (“Detalhes de uma Vida”);
- Encerramento com bate-papo com os autores da obra “Liversos”.
Fonte: Agência Pará