O depoimento do tenente-coronel Mauro Cid terminou no final da tarde desta segunda-feira, 22, no inquérito da Polícia Federal (PF) que investiga as joias entregues pelo regime da Arábia Saudita.
Mauro Cid foi ouvido por videoconferência, já que está preso no Batalhão de Polícia do Exército, em Brasília e respondeu a todas as perguntas feitas pelo delegado Adalto Machado, que preside o inquérito.
A PF cobrou esclarecimentos sobre a participação de Cid na tentativa de liberação das joias. As dúvidas surgiram após outros depoimentos colhidos durante a investigação.
Em depoimento anterior sobre o caso, Cid afirmou que a tentativa frustrada de recuperação, por parte do governo federal, das joias recebidas da Arábia Saudita que estavam retidas na alfândega no Aeroporto de Guarulhos (SP) começou com um pedido de Jair Bolsonaro (PL). De acordo com o Cid, o então presidente o avisou sobre a existência das joias retidas no aeroporto em meados de dezembro de 2022, e pediu que o ajudante de ordens checasse se era possível regularizar os itens.
O depoimento desta segunda-feira, 22, estava previsto para 3 de maio, mesmo dia em que Cid foi preso preventivamente na Operação Venire, e por isso precisou ser remarcado.
Fonte: Roma News