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O assassinato do menino Pethrus Augusto Maia de Orozco completa 15 anos nesta quarta-feira (19). O ex-oficial de justiça Antônio Sergio Barata da Silva acusado de cometer o crime foi condenado, porém está liberdade.
Conforme a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Estado do Pará, no dia do crime Pethrus estava brincando na frente da residência de seus avós quando foi levado de forma violenta pelo acusado, que teria ainda tentado levar a irmã de Pethrus, à época com 10 anos, mas ela entrou na casa dos avós.
O corpo de Pethrus foi encontrado no dia 21/04/2008 (dois dias depois) em um lago conhecido como “Buracão”, localizado nas margens da PA-458, que liga Bragança até Ajuruteua, na Vila de Bacuriteua, em avançado estado de decomposição.
O corpo da criança foi velado no Instituto Santa Teresinha com grande comoção da população de Bragança. Pethrus Augusto Maia Orozco foi sepultado no Cemitério Santa Rosa de Lima.
Em 2018, 10 anos e 7 meses após o crime, o Tribunal do Júri da Comarca de Bragança, presidido pela juíza Cintia Walker Beltrão Gomes, condenou Antônio Sergio Barata da Silva, a 33 anos de prisão por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, nos termos do art. 121, parágrafo 2°, inciso ll, Ill e IV e art. 211 c/c art. 69, do Código Penal Brasileiro.
No final de 2022, a 2ª Turma de Direito Penal do Tribunal de Justiça do Pará, sob a relatoria do Desembargador Ronaldo Valle, julgando o recurso da defesa, manteve a condenação do réu. A defesa, entretanto, entrou com recurso de Embargos de Declaração o qual não foi julgado até hoje.
O réu atualmente se encontra em liberdade por conta de uma decisão do Superior Tribunal de Justiça que reconheceu a necessidade de se aguardar o esgotamento dos recursos no processo.
Fonte: Diário do Caeté
