Nesta segunda-feira (7), o Ministério Público de São Paulo solicitou à Justiça que Elize Matsunaga retorne à prisão após ter sido indiciada pela Polícia Civil por uso de documento falso. A Justiça agora vai avaliar se acata ou não a solicitação.
Em 2012, Elize foi condenada a 16 anos de prisão por assassinar seu marido, o empresário Marcos Kitano Matsunaga. Em maio de 2022, ela teve sua liberdade condicional concedida pela Justiça.
Na última semana, Elize, que agora assina Elize Giacomini, foi indiciada pela polícia por ter supostamente usado um documento falso para conseguir emprego em uma empresa de Sorocaba, no interior de São Paulo. A empresa exigia um atestado negativo de antecedentes criminais.
Em nota, a SSP informou que recebeu uma denúncia anônima sobre a falsificação de documentos e que, durante as investigações, a polícia descobriu que “uma ex-presidiária estava usando um atestado de antecedentes criminais falsos”. De acordo com a secretaria, a irregularidade foi comprovada após exames periciais.
Elize foi presa em Franca, também no interior de São Paulo, e conduzida para a delegacia de Sorocaba para prestar depoimento, onde negou ter falsificado o documento. Ela foi liberada logo em seguida.
O notebook e o celular de Elize foram apreendidos. Seu advogado, Luciano Santoro, negou a acusação de falsificação: “Não havia motivo para isso, já que seu processo não foi concluído e ela poderia ter obtido um atestado de antecedentes criminais sem problemas”, disse ele.
Fonte: Oliberal