A influenciadora, produtora de conteúdo adulto e caminhoneira, Juli Figueiró, compartilhou com seus mais 17 mil seguidores, que encontrou uma “câmera espiã” dentro de um ursinho de pelúcia que foi enviado por um fã. Quando explicava o ocorrido, ela falou sobre ter tido uma experiência desagradável e chegou a chorar ao descobrir o objeto, acrescentando que a sensação é de ter sido “invadida e violada”: “Na hora me deu um estalo porque nesses anos todos eu ganhei muitos presentes, mas apenas um ursinho de pelúcia. Fiquei desconfiada, a mulher tem intuição, né? Decidi abrir para ver o que tinha dentro e não deu outra, encontrei uma micro-câmera”, explicou.
“Me senti invadida e violada, claro. Cai no choro, só depois que contei para meu marido que fui me acalmando”, continuou.
Juli disse que não sabe quem enviou o presente e por essa razão não procurou a polícia, mas contou que pesquisou sobre a câmera e descobriu que ela funciona à distância, com bateria recarregável, e pode gravar de 2 a 3 dias: “Uma coisa é eu gravar um vídeo ou fazer nudes para vender, há um momento para aquilo, é um trabalho. Outra é você ser espiada, sem seu consentimento, de uma maneira escrota e apelativa como essa. Talvez tenha aparecido com o meu marido, com amigos, mostrado a minha casa. Não sei o que a pessoa do outro lado viu e sabe. E isso é assustador, é como se eu tivesse sido violentada”.
A produtora de conteúdo adulto é acostumada a receber presentes dos fãs, por isso sempre guarda muita lembranças em casa. “A gente acha que nunca vai acontecer com a gente, mas me sinto ameaçada. Só agora me dei conta do perigo que é receber esses presentes. Decidi tornar público tudo isso, mais uma vez, como um alerta”, declarou.
Juli tinha um perfil no Instagram verificado e com mais de 140 mil seguidores, mas ela acabou perdendo o IG: “Pode ser alguém tentando me calar, que inclusive pode ter enviado para outras influencers. Estou tentando recuperar meu perfil, o prejuízo já passou de R$ 40 mil. É na rede social que me divulgo e ganho dinheiro”.
Fonte: O liberal