Presidente executivo do Sindicato das Empresas Revendedoras de Gás Liquefeito de Petróleo do Pará (Sergap), Francinaldo Oliveira, defende fiscalização sobre as empresas distribuidoras para que a redução de 21,3% no preço do gás de cozinha chegue ao consumidor final, de forma rápida.
“Nós entendemos que o Ministério da Justiça, o Procon e os órgãos de fiscalização, com o Ministério Público deveriam atuar sobre as quatro distribuidoras estabelecidas no Pará em vez de tentar fiscalizar mais de 1.500 empresas revendedoras”, afirmou Francinaldo Oliveira, nesta quarta-feira (17).
Na última terça-feira (16), a Petrobras anunciou a queda do percentual de 21,3%, no preço do gás de cozinha. Perguntado, o sindicalista reconheceu que a redução é expressiva, mas não pode demorar a chegar na ponta final.
“O sindicato entende que mais importante do que o estabelecimento de uma política de fixação de preços para o gás de cozinha, sempre que houver uma redução do valor de preço de refinaria, é que essa redução alcance o consumidor final”, acrescentou o sindicalista.
Francinaldo Oliveira frisou que, nos últimos cinco anos, vigorou a política de paridade com o preço internacional, e quando havia aumento na refinaria, as distribuidoras logo aumentavam e repassavam o valor integral para as revendas e assim o preço chegava ao consumidor final. No entanto, Francinaldo pondera que o contrário nunca ocorreu.
Ou seja, quando havia redução dos preços as distribuidoras não repassavam integralmente essa queda para as revendas e o consumidor final era lesado. Agora, para que isso não ocorra, novamente, ele defende que órgãos como o Ministério da Justiça, Procon, e o Ministério Público atuem sobre as distribuidoras estabelecidas no Pará.
“Essas quatro empresas detêm 92% do mercado nacional composto por mais de 60 mil revendedoras. Então para uma fiscalização efetiva deste repasse é muito mais fácil fiscalizar a atuação das distribuidoras que são apenas quatro, no Pará”, disse o presidente executivo do sindicato das empresas de revendedoras GLP do Pará, Francinaldo Oliveira.
Fonte: Oliberal