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Pará é 2° em abuso sexual contra jovens entre 13 e 17 anos

Atualmente muitos casos de abuso sexual são relatados na mídia, e geram revolta na população, principalmente por acontecerem em menores de idade, que ainda não conseguem se defender.

Uma pesquisa realizada peça Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), revelou que o abuso sexual e estupro é maior entre adolescentes de 13 a 17 anos no Brasil.

Dados revelam ainda que 14,6% dos jovens entrevistados relataram já ter sofrido abuso sexual alguma vez na vida e 6,3% relataram já ter sofrido estupro.

A pesquisa reúne dados da pesquisa da Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), de 2019, que foi realizada em escolas públicas e privadas do Brasil, com 159.245 adolescentes de 13 a 17 anos.

Neste caso foi considerado abuso sexual qualquer ação em que o jovem se sente obrigado a ter ou participar de interações sexuais, em que pessoas usem do poder, força fisica, intimidação e até mesmo influência psicologica. Estes tipos de violência são considerados abuso sexual ou estupro.

O estupro e abusos sexuais são definidos como “alguém ameaçou, intimidou ou obrigou a ter relações sexuais ou qualquer outro ato sexual contra a sua vontade”. E o abuso sexual é definido como a situação em que “alguém o(a) tocou, manipulou, beijou ou expôs partes do corpo contra a sua vontade”.

Os casos mais registrados acontecem com adolescentes do sexo feminino, com idade de 16 e 17 anos. A pesquisa também mostra que os casos de agressões acontecem principalmente com pessoas da família ou próximas à vítima.

A pesquisa nas escolas revelou que mais da metade relatou ter sido vítima dessa violência antes dos 13 anos de idade.

Os dados regionais apontam os estados que mais ocorrem abuso sexual são eles: Amapá (18,2%), no Pará (17,8%), no Amazonas (17,6%), em Roraima (17,4%) e no Distrito Federal (16,3%). As menores ocorreram em Alagoas, na Bahia e no Rio Grande do Sul (12,1% em cada), em Sergipe (12,2%) e no Piauí (12,8%).

Já o estupro, apresentou alta em: Amapá (9,7%), Amazonas (9,4%), Pará (8,6%), Roraima (8,2%) e Mato Grosso do Sul (8%). As menores prevalências foram registradas nos estados do Rio Grande do Sul (4,8%), Alagoas, Bahia (5,1% em cada) e Paraíba, Pernambuco, Piauí e Sergipe (5,6% em cada).

Após a pesquisa, fica claro que é necessário políticas públicas que possam atuar e combater o problema em todo o país.

 

Fonte: Dol

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