Operação realizada em Marituba prendeu homem investigado por perseguir e divulgar imagens íntimas de uma mulher desde 2022; vítima já havia sofrido reincidência dos crimes após soltura do acusado
A Polícia Civil do Estado do Pará, por meio da Divisão de Combate a Crimes Contra Grupos Vulneráveis Praticados por Meios Cibernéticos (DCCV), vinculada à Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos (DECCC), deflagrou na última terça-feira (8) a operação “Refém Digital”, no município de Marituba, Região Metropolitana de Belém.
A ação teve como principal objetivo o cumprimento de mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão contra um homem investigado por perseguir e divulgar imagens íntimas de uma mulher na internet.
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Segundo a delegada Lua Figueiredo, titular da DCCV, o suspeito já responde a três inquéritos policiais relacionados a crimes cometidos contra a mesma vítima desde 2022.
“À época, ele chegou a ser preso pela equipe da DCCV, mas ficou em liberdade após decisão do Poder Judiciário, momento em que voltou a praticar os mesmos atos criminosos, causando sérios danos psicológicos e morais à vítima”, explicou.
Durante o cumprimento dos mandados judiciais, dois aparelhos celulares foram apreendidos na residência do investigado. Os dispositivos foram encaminhados à Polícia Científica do Pará para análise pericial, a fim de coletar mais provas que subsidiem as investigações em curso.
O acusado encontra-se recolhido no sistema prisional e permanece à disposição da Justiça.
A diretora da DECCC, delegada Vanessa Lee, reforçou a importância da denúncia em casos de crimes cibernéticos.
“Qualquer crime cibernético deve ser denunciado à Polícia Civil, como perseguição, exposição de intimidade e violência digital. Todos eles são passíveis de punição. As denúncias podem ser feitas pelo Disque-Denúncia 181 ou pelo WhatsApp (91) 98115-9181, com a Iara. O sigilo e o anonimato são garantidos”, destacou.
A Polícia Civil segue intensificando o combate à violência digital e orienta vítimas a procurarem ajuda especializada.
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Fonte: Diário do Caeté com informações da ASCOM PCPA