Ação integrada entre a Polícia Civil do Pará e do Rio de Janeiro resulta na prisão de uma mulher ligada ao tráfico e a facções criminosas, com histórico de envolvimento em crimes internacionais
Na manhã desta segunda-feira (29), a Polícia Civil do Pará, por meio da Delegacia de Repressão a Facções Criminosas (DRFC), cumpriu um mandado de prisão e de busca e apreensão contra uma mulher apontada como integrante de uma organização criminosa. A ação foi realizada em apoio à Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ), responsável pela condução das investigações.
De acordo com o delegado Breno Ruffeil, titular da DRFC, a suspeita foi localizada no bairro Parque Verde, em Belém, logo após retornar da capital fluminense.
“Durante as diligências, conseguimos efetuar a prisão de uma mulher que faz parte de uma organização criminosa com atuação na favela da Gardênia Azul, localizada na cidade do Rio de Janeiro. Ela foi presa aqui no Pará logo após seu retorno à cidade de Belém. Nossas equipes monitoravam a suspeita em ação conjunta com a PCRJ, que conduzia as investigações”, explicou.
A mulher já havia sido presa anteriormente por tráfico internacional de drogas na França, onde atuou como mula transportando entorpecentes do Brasil para a Europa. Em Belém, os mandados foram cumpridos em um endereço ligado a ela, no qual foi apreendido um celular que será submetido à perícia.
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Segundo o delegado Augusto Potiguar, diretor da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), a suspeita se escondia na comunidade da Gardênia Azul, reduto de criminosos de uma facção, e retornou ao Pará em busca de proteção.
“Na residência foi encontrado e apreendido o aparelho celular, que será periciado”, detalhou.
Paralelamente, no Rio de Janeiro, outras 11 pessoas foram presas pelas equipes da PCRJ. Na ação, também foram apreendidos um fuzil, três pistolas e drogas. A operação destaca a importância da integração entre forças policiais estaduais no combate ao crime organizado e às ações criminosas interestaduais.
A mulher, que ostentava armas de fogo e símbolos da facção em publicações nas redes sociais, foi conduzida à DRFC, onde passou pelos procedimentos legais, e responderá por associação para o tráfico de drogas.
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Fonte: Diário do Caeté com informações da PCPA