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Imagem: Reprodução/Wikimedia

Tesouro da Amazônia: jambo é saboroso e faz bem para o coração

Presente em feiras livres, quintais e mercados do Pará, o jambo — fruta típica da região Norte — começa a ganhar destaque não apenas pelo sabor refrescante e pela cor vibrante, mas também por seus benefícios à saúde cardiovascular. Estudos recentes apontam que o consumo regular do jambo pode ajudar na redução da pressão arterial e na proteção das artérias, graças à presença de compostos antioxidantes e anti-inflamatórios.

Pesquisas desenvolvidas por universidades brasileiras, incluindo estudos conduzidos pela Universidade Federal do Pará (UFPA), indicam que a fruta é rica em flavonoides, antocianinas e vitamina C, substâncias conhecidas por combater os radicais livres e promover a saúde do coração. Os estudos também sugerem que o jambo pode auxiliar no controle do colesterol e na melhora da circulação sanguínea.

Apesar das descobertas científicas, a maioria dos consumidores em Belém ainda desconhece as propriedades medicinais da fruta. “Eu como jambo desde criança, gosto muito do sabor, mas não sabia que fazia bem para o coração”, disse a dona de casa Maria das Graças, moradora do bairro da Pedreira. “Sempre achei que era só uma fruta refrescante, principalmente nesse calor daqui”, completou.

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O vendedor ambulante Raimundo Silva, que comercializa a fruta nas feiras do Ver-o-Peso, confirma a popularidade do jambo na capital paraense, mas relata que poucas pessoas perguntam sobre os benefícios à saúde. “O pessoal compra mais porque é gostoso e barato, não por ser saudável”, comentou.

Nutricionistas recomendam o consumo da fruta in natura, mas também ressaltam que o jambo pode ser utilizado em sucos, saladas, compotas e sobremesas, ampliando seu aproveitamento culinário. Por ser de fácil acesso e possuir baixo teor calórico, é uma excelente opção para quem busca uma alimentação mais natural e equilibrada.

O desafio, segundo especialistas, está em levar informações sobre as propriedades do jambo ao público em geral. A pesquisadora Thaís Almeida, da UFPA, destaca a importância de valorizar os alimentos regionais: “Temos uma biodiversidade rica e muitas frutas que, além de saborosas, são verdadeiros aliados da saúde. O jambo é um exemplo disso.”

Com o aumento do interesse por alimentos funcionais e naturais, o jambo pode ganhar espaço não só na mesa dos paraenses, mas também em estudos mais aprofundados sobre a medicina tradicional e a fitoterapia amazônica.

Simples, saboroso e poderoso, o jambo é mais do que uma fruta regional — é um tesouro nutricional que merece ser valorizado.

*É proibida a reprodução deste conteúdo

Fonte: Diário do Caeté

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