O TikTok pode estar trabalhando em mais uma estratégia para ajudar seus criadores de conteúdo a ganhar um dinheiro extra. Segundo informações do Engadget, a rede social está desenvolvendo um recurso de acesso pago que irá permitir a cobrança para acesso a determinados vídeos.
- O valor seria escolhido pelo próprio criador do conteúdo;
- Se realmente lançada, a ferramenta pode ajudar influenciadores a lucrar mais com seus vídeos virais;
- A plataforma ainda não confirmou o projeto, mas reforçou que está “comprometida” em criar formas de tornar o serviço “valioso e recompensador” para os criadores.
Ainda não está claro como o acesso pago para alguns conteúdos funcionaria, nem quando teria um lançamento, mas o recurso seria baseado no uso de paywalls — “muro de pagamento”, em português. Em tese, seria um serviço de assinatura de conteúdo digital, que visa a exclusividade.
A notícia vem logo após a rede também sinalizar uma revisão de seu Fundo para Criadores, que recebeu diversas reclamações por pagar pouco aos influencers. A reformulação do Fundo já pode ser anunciada em março — o novo sistema de financiamento já vem sendo testado, inclusive, no Brasil e França.
No momento, TikTok tem problemas maiores
Paywalls e um novo Fundo poderiam manter criadores de conteúdos satisfeitos e gerando lucro e estabilidade também para a rede social, no entanto, o TikTok pode ter, agora, problemas maiores para resolver.
Todas as estratégias de crescimento dependem da rede sobreviver às ações judiciais dos EUA, que acusam a companhia de ser um alto risco à segurança nacional. Para o governo americano, o aplicativo chinês pode estar sendo utilizado como meio de espionagem através dos celulares — por meio da coleta de dados. A preocupação se deve à lei chinesa, que impõe que empresas do país sejam obrigadas a entregar dados ao governo, se solicitados.
O debate já ocorre há dois anos, com o TkTok podendo ser proibido definitivamente no país. Recentemente, um projeto de lei foi protocolado para que o aplicativo seja de fato removido dos EUA. Por entenderem a resistência que a decisão pode causar, o governo americano também trabalha em um acordo para que o armazenamento de dados do país fique em servidores da Oracle.
O TikTok nega as acusações e o CEO da rede social, Shou Zi Chew, deve comparecer perante o Comitê de Energia e Comércio da Câmara dos EUA em 23 de março para explicar como a empresa lida com os dados do usuário, entre outras preocupações.
Fonte: Olhar Digital