O número de mortes causadas pelo terremoto que devastou a Turquia e Síria subiu para cerca de 41 mil. De acordo com o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, só na Turquia foram 35.418 mortos em decorrência dos abalos de magnitude 7,8, segundo os números atualizados nesta terça-feira (14/2).
A última atualização da ONU (Organização das Nações Unidas) e do governo sírio informa que mais de 5,8 mil pessoas morreram na Síria após o tremor.
Com a fase de resgates chegando ao fim, Erdogan declarou que mais de 8 mil pessoas já foram resgatadas debaixo de escombros na Turquia.
Enquanto isso, a ONU já estima que mais de 5,3 milhões de pessoas na Síria devem ficar desabrigadas após os tremores. Além disso, a organização também contabiliza que quase 900 mil pessoas precisam “urgentemente” de refeições quentes.
No dia 6 de fevereiro, um terremoto de 7,8 graus de magnitude atingiu a Turquia e a Síria. Desde então, equipes de resgaste têm se empenhado em encontrar sobreviventes entre os escombros. Diversas nações, incluindo o Brasil, se mobilizaram e enviaram auxílio para o resgate das vítimas.
Nas redes sociais, o chefe de ajuda humanitária da ONU, Martin Griffiths classificou o desastre como uma “crise de proporções colossais”, que é deve testar a “generosidade, solidariedade e diplomacia global”.
O Fundo de Popualação das Nações Unidas (UNFPA) estima que mais de 15 milhões de pessoas foram afetadas pelo terremoto. Segundo a organização ligada a ONU, metade delas são mulheres, e entre elas 24 mil estão grávidas e próximas de seu parto.