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Vereador suspeito de estuprar a própria filha é preso no interior do Pará

Um vereador do município de Bagre, na Ilha do Marajó, que é suspeito de ter estuprado a própria filha, de 13 anos, foi preso na manhã desta segunda-feira (20), após medida de prisão preventiva. A decisão foi determinada após a Justiça acatar o pedido feito pela Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam). Acompanhado do advogado, ele se apresentou pela manhã à Polícia Civil em Breves.

A identidade do parlamentar não será revelada a fim de garantir a integridade da vítima, em cumprimento ao que estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O caso se tornou público na semana passada. Devido à natureza da investigação, a Polícia Civil se limitou a informar anteriormente à reportagem que o caso está sendo acompanhado e seguia sendo averiguado sob sigilo. Informações recebidas, apontam que o vereador foi avisado da denúncia e, por isso, teria fugido na semana passada.

Conforme a mãe da vítima informou, o crime só foi descoberto porque durante um passeio de família em um rio da região a menina se afastou do telefone celular na hora de entrar na água para tomar banho. Neste momento, fotos enviadas pelo vereador mostrando as partes íntimas teriam chegado no aparelho da vítima e outra pessoa teria visto, segundo matéria veiculada no portal Notícia Marajó. Assim que a familiar tomou ciência do ocorrido, ela teria registrado ocorrência na Deam de Breves, pois havia receio que a influência política do vereador pudesse influenciar em quaisquer investigações.

Repercussão

Com a grande repercussão do caso, a população de Bagre se manifestou em uma passeata — composta, em sua maioria, por mulheres — nas ruas da cidade na sexta-feira (17). O grupo seguiu rumo à praça principal da cidade e à Câmara para exigir medidas concretas sobre o caso com apitaço e buzinaço, acompanhados de gritos de ordem. O prefeito de Bagre, Clebinho Rodrigues, se manifestou nas redes sociais dizendo que acompanha o caso junto às forças de segurança e que já manifestou apoio à família da vítima.

Quaisquer informações que possam ajudar na solução do caso podem ser encaminhadas ao Disque Denúncia (181). A ligação é gratuita e pode ser feita de qualquer telefone. Também é possível mandar fotos, vídeos, áudios e localização para a atendente virtual Iara, pelo WhatsApp (91) 98115-9181. Em ambos os casos, não é necessário se identificar.

 

Fonte: Oliberal

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